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Ela não abandonou o filho. Ela não negligenciou. Ela não bateu, não alienou, não entregou para terceiros. Ela educou. E por isso está sendo julgada.
No dia 1º de julho de 2025, a mãe educadora Regiane Cichelero, de Santa Catarina, vai encarar um tribunal não por um crime, mas por tomar uma decisão consciente, legal e amorosa: manter o próprio filho fora da escola tradicional, educando-o em casa.
O nome disso? Homeschooling.
O nome que o sistema tenta dar? Crime.
Como tudo começou
A história de Regiane começa em 2021, logo após a pandemia. As escolas reabriram, mas ela e o marido decidiram seguir outro caminho: continuar educando o filho em casa, com métodos próprios, acompanhamento e dedicação exclusiva. Algo que milhares de famílias fazem no Brasil inteiro — e que cresce justamente por falta de confiança no sistema escolar público e ideologizado.
Mas o Estado, em vez de se perguntar “o que estamos fazendo de tão ruim que os pais estão fugindo?”, preferiu partir para a repressão.
Em março de 2022, o Ministério Público de Santa Catarina processou a família. Desde então, duas liminares obrigaram a matrícula do menino, sob ameaças de multas que chegaram a R$ 1 mil por dia — e, pasme, até acolhimento institucional da criança, como se a mãe fosse um risco.
Um sistema que protege mães alienadoras e negligentes quer agora arrancar o filho de uma mãe que ensina.
ADF entra em cena: apoio internacional contra o autoritarismo
Diante do absurdo jurídico, a ADF International, uma das maiores organizações jurídicas do mundo na defesa da liberdade religiosa, da família e dos direitos dos pais, entrou como amicus curiae no processo.
“Nenhum pai ou mãe deve temer punição do Estado por escolher educar seu filho em casa”, declarou Julio Pohl, da ADF.
A presença da ADF escancara que o que está em jogo não é só Regiane. É o direito de toda e qualquer família que queira exercer sua autoridade sobre a criação e educação dos filhos.
Uma mãe que se recusa a se curvar
Regiane não é uma militante, não é extremista, não impediu o filho de estudar — ela apenas escolheu como ele iria aprender. E o que deveria ser uma escolha familiar virou alvo de perseguição institucional.
“Essa luta deixou de ser pela minha família. É por todas as famílias educadoras do Brasil”, declarou.
Com mais de 13 mil assinaturas em apoio, Regiane não está sozinha. Mas a pergunta que fica é: quantos pais aguentariam essa pressão sem ceder?
A contradição que ninguém quer encarar
Quantas vezes o Estado se omite quando uma criança é abusada, abandonada, alienada, entregue à própria sorte?
Quantas decisões judiciais já assistimos em que a mãe impediu o pai de ver o filho e nada aconteceu? Em que escolas doutrinaram crianças com conteúdo sexualizado e ninguém foi punido?
Mas quando uma mãe escolhe educar o filho por conta própria, vem multa, processo e ameaça de afastamento.
A lógica é simples e perversa: você pode ser má mãe. Só não pode ser uma mãe fora do controle do Estado.
O que o sistema quer não são crianças educadas. São crianças moldadas.
A perseguição contra Regiane tem nome: medo.
Medo de que mais famílias percebam que não precisam do Estado para ensinar valores, disciplina e conhecimento.
Por isso a Justiça quer transformar uma decisão legítima em crime, e uma mãe corajosa em exemplo — para punir hoje e intimidar amanhã.
Nossa reflexão
Regiane não é o problema. Ela é o alerta.
Se ela for condenada, qualquer pai ou mãe que se recusar a seguir a cartilha estatal pode ser o próximo.
E no fim das contas, o julgamento do dia 1º de julho não é sobre ela. É sobre você. Sobre o seu direito de criar seus filhos. Sobre o poder de decidir quem educa, quem ensina, quem forma.
Se perdermos isso, perdemos tudo.
Apoie, compartilhe, resista. Porque amanhã, o réu pode ser você.
Olá! Também decidimos pela educação domiciliar há 5 anos. Optamos por não entregar a consciência do nosso único filho para o Estado. Fui denunciada ao Conselho tutelar e ao Ministério Público. Não retrocedemos. Mantivemos nossa decisão. Usamos de vários subterfúgios para driblar a mão esmagadora do Estado e graças à Deus esse ano meu filho termina o conteúdo do ensino médio em casa, com um conhecimento infinitamente superior a qualquer conteúdo de escola particular. Ele sabe ler e interpretar o que leu, escreve bem, tem vocabulário para falar corretamente, leu clássicos, aprendeu História e Geografia sem lixo ideológico e desenvolveu raciocínio lógico com matemática de verdade. Além de, ter absorvido os valores e princípios da família e não de professores doutrinadores.
Gostaria de agradecê-las pelo conteúdo e pela coragem de publicar assuntos que vão na contramão do que hoje está instituído pela status quo.
Obrigada pelo seu depoimento e pela sua coragem.