Rihanna não abortou os filhos. Abortou a carreira de cantora — e parece estar feliz com isso.

 

 

Esse foi o maior escândalo que ela poderia causar.

Durante anos, Rihanna foi celebrada como símbolo de liberdade, ousadia e empoderamento. Ela transformou o corpo em manifesto, a sensualidade em produto e a rebeldia em marca registrada. Mas quando, aos 36 anos, resolveu virar o jogo e priorizar a maternidade, fez algo imperdoável: exerceu liberdade de verdade.

E liberdade, quando contraria o roteiro, vira problema.

A mulher que fez tudo certo — até escolher o que queria

Em abril de 2024, Rihanna estampou a capa da Interview Magazine. Falou sobre fé, família, amor e… filhos. Disse que ser mãe a fez evoluir. Que não se vê mais mostrando o corpo como antes. Que quer ter quantos filhos Deus quiser. Que deixou Deus guiar sua vida, inclusive no relacionamento com A$AP Rocky. Que não tem pressa de voltar à música. Que, pela primeira vez, está vivendo algo que realmente faz sentido.

E agora, em maio de 2025, Rihanna anunciou sua terceira gravidez. A barriga, exibida no tapete do Met Gala, não deixa dúvidas: ela não apenas falou — ela vive o que diz.

 

 

Em um mundo que ainda valorizasse família, isso renderia aplausos. Mas no universo onde Rihanna circula, é quase heresia.

 

Nenhum cancelamento — só o desprezo

A elite feminista que sempre a reverenciou… sumiu. Nenhuma líder se pronunciou. Nenhuma página progressista celebrou suas falas. Nenhuma revista a enalteceu como “mãe inspiradora”.

Mas nos comentários, a patrulha fez seu trabalho sujo:

“Ela é uma fábrica”

“Vai povoar a Terra sozinha, mona”

“Nunca vi mulher gostar tanto de engravidar”

“Com o A$AP até eu”

“MC Catra de saia”

“Rica como ela é, pode ter 10 meninas se quiser”

“Sim, minha filha… mas cadê o álbum?”

“Ela tá tentando a menina, e esqueceu da gente”

A mesma multidão que aplaude mães solteiras militantes que posam de guerreiras por sobreviver ao abandono, debocha de uma mulher que foi amada, respeitada, formou uma família e escolheu ter mais filhos por vontade — e não por acidente.

A verdadeira heresia: dizer “quantos Deus quiser”

A fala mais simples foi também a mais provocadora:

“Quantos filhos? Quantos Deus quiser.”

É aí que a coisa trava.

Porque a cultura atual tolera tudo — menos um Deus que não seja o “eu”.

Rihanna não só afirmou crer em algo maior, como entregou sua fertilidade a esse algo. Pior: fez isso sem vergonha, sem ironia, sem precisar justificar com um trauma.

Ela não estava arrependida. Estava feliz.

E isso, para o establishment, é uma ameaça.

 

Ela abortou a carreira — não os filhos

Rihanna não subiu em palco feminista. Não virou palestrante de TED. Não lançou álbum com letras sobre como a maternidade a libertou. Ela simplesmente… sumiu. Fez filhos. Fez família. Fez silêncio.

Recusou shows. Ignorou pressões. Disse que só volta à música quando tiver algo a dizer. Por enquanto, prefere viver.

Ela não abortou os filhos para salvar a carreira. Ela pausou a carreira para viver os filhos.

E esse é o crime que as feministas jamais perdoam.

 

Mas ela lançou música nova… abortou mesmo?

Sim. Rihanna está grávida do terceiro filho, fora do circuito musical da qual fazia parte, e sua única novidade sonora em 2025 foi uma música infantil para o filme dos Smurfs — onde ela dubla a Smurfette. A faixa, chamada “Friend of Mine”, é simples e voltada para crianças.

Ela não está em turnê. Não anunciou álbum. Não retomou sua persona pop. E declarou abertamente que só voltaria à música quando sentisse que “tem algo a dizer”.

Ou seja: ela não abandonou a arte — abandonou o personagem. Abortou a lógica de que toda mulher precisa “voltar com tudo” após a maternidade. Ela simplesmente… não voltou. E parece bem com isso.

 

O novo padrão de cancelamento: o riso

Rihanna não foi atacada por conservadores. Não foi deslegitimada por religiosos. Foi desprezada por quem antes a idolatrava.

E essa rejeição não vem em forma de ataque. Vem como piada. Como riso. Como meme.

“Vai ser um bebê pra cada álbum!”

“Com esse ritmo, o disco novo vem depois do batismo do oitavo filho…”

Rihanna é zombada pela fertilidade. Pela entrega. Pelo amor. Porque em um mundo onde liberdade feminina significa abortar, odiar homens, negar Deus e desprezar o lar, uma mulher que ama tudo isso é automaticamente vista como traidora.

 

Talvez o futuro seja mais subversivo do que parece

Rihanna não virou santa. Não virou missionária. Não virou símbolo de família tradicional.

Mas ela fez uma coisa que nenhuma feminista consegue explicar: ela cresceu — e parece estar bem com isso.

Talvez seja esse o maior tabu da nossa geração.

Ela escolheu o que a cultura diz que destrói a mulher — e isso foi exatamente que construiu sua paz.

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