Estéfane Sampaio
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Em meio a tantas polêmicas com as pautas progressistas, vivenciamos mais uma, quando o brasileiro Maurício Souza, jogador de vôlei, se manifestou contrário ao Superman bissexual nos HQs do super herói. Você pode se questionar (como muitos o fizeram) “será que ele foi homofóbico?”, mas o fato que ocorreu é que Mauricio publicou um print da notícia comentando “é só um desenho, não é nada demais.’ Vai nessa que vai ver onde vamos parar…”. Resultado: o clube no qual jogava precisou demiti-lo, por pressão dos patrocinadores, como o próprio jogador esclareceu em seu perfil.

 

Imagem: Reprodução/Instagram

 

Situações como essa tem sido constantes no Brasil e no mundo. Me recordo também de duas mães lésbicas que, contrariadas pelo filho pequeno de apenas nove anos ser hétero, o esquartejaram e assumiram para a polícia que sentiam ódio pela criança, e no mesmo movimento coletivista afirmam que a sexualidade dos pais não influencia a vida das crianças ou em como essa criança será tratada. Enfim, movimentos coletivistas e suas contraditoriedades. Vejam bem, não estou afirmando aqui que seja errada a opção sexual de A ou B, afinal vivemos em um país laico e possuímos liberdades individuais, tais como a própria liberdade sexual, que tem sido constantemente confundida com libertinagem.

Cada vez mais, de maneira sutil, tem-se inserido ideias por meios escolares, midiáticos, televisivos e outros, que tem influenciado de maneira direta o pensamento das crianças, adolescentes e jovens e distorcido os valores de inúmeras famílias. Ou você é inocente ao ponto de achar que não há nenhuma agenda por trás do SuperMan bissexual?
E, claro, se você não aceitar de bom grado, é homofóbico, preconceituoso e radical! Os princípios cristãos (grande parte da base da moral e dos valores da nossa sociedade) condenam tais atos, então ser cristão será crime?

Qual o limite entre o respeitar e o concordar? Qual o intuito de modificar um herói dos quadrinhos clássico e histórico e adapta-lo a uma lacração escancarada? O motivo é um só: manipular ideias.
Antonio Gramsci, fundador do Partido Comunista Italiano, preso por Mussolini por possuir ideias “muito revolucionárias” escreveu boa parte de suas obras enquanto preso, sobre temas como escola e mídia, desenvolvendo um sistema de “hegemonia cultural”. Essa hegemonia cultural nada mais é do que o domínio psicológico das massas. Essa teoria surgiu com a percepção da escola de Frankfurt de que matar não era uma boa estratégia para acabar com seu oponente, mas sim modificar o seu pensamento e percepção de mundo. Lenin afirma que “ao tirar do seu adversário a vontade de lutar, você já venceu a briga”.

Segundo Gramsci, a revolução deve ser invisível, silenciosa e onipresente. Você liga a TV, gramscismo, na universidade seu professor usa pronome neutro, abre o jornal e se lê zero imparcialidade, abre uma HQ o SuperMan está beijando um homem.

Maurício Souza foi apenas mais uma vítima do politicamente correto, tendo sua carreira demolida por uma minoria barulhenta que no próprio tribunal decidiu ser possuidor de um monopólio de virtudes, e quem discordar… não, você não pode discordar. Como afirmou Edmund Burke, “Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada”.

Primeiro te acusam de alguma fobia (o pobre Maurício, de homofobia), em seguida te expõe como intolerante, afinal, você não concordou com eles, e se está fora da bolha, está errado! Em terceiro lugar, essa minoria chorona pressiona patrocinadores e os mesmos cedem a pressão, fazendo o jogador perder seu emprego. O jogador, pai, esposo e possuidor de uma família que depende dele, pede desculpas em público e não pode arriscar perder a sua carreira apenas por… *pasmem!* praticar sua liberdade de expressão em sua conta pessoal!

Dessa vez, a vítima foi Mauricio, amanhã pode ser você, não se curve a pressão da maioria e não se ausente de se posicionar.

Encerro esse artigo lembrando de uma história que meu pai me contou quando pequena:
Na sociedade de insetos, a barata, com raiva do grilo, votou no inseticida. Morreram todos, inclusive a joaninha, que votou nulo.

12 respostas

  1. Infelizmente, esse é o futuro caso não lutemos pelo que acreditamos. Estamos sendo jogados em um meio de hipocrisia transvestida de pluralidade, a liberdade só e liberdade se o grupo decidir que é.

  2. Ótimo artigo.
    A lacração está atingindo um nível absurdo, a representatividade forçada em prol dessas ideologias é um perigo real para toda toda sociedade.

  3. O problema é justamente isso ter virado uma guerra, onde a visão do outro tem que ser destruída para que a minha possa reinar. Há erros de ambos lados ideológicos, mas essa de mexer com emprego das pessoas é sempre um caminho perigoso. Lembrando que até recentemente, gays assumidos só eram “empregados” como cabeleireiros ou na prostituição.

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