- O monstro de Florianópolis: protegido por bandeiras, ele estuprava meninos de 4 anos - julho 3, 2025
- “Criança viada” não existe: decisão judicial que indeniza militância LGBTQIA+ escancara erotização da infância no Brasil - junho 25, 2025
- Enganou, mentiu, pagou: mulher é condenada por falsa paternidade e o jogo começa a virar - junho 24, 2025
O fundo do poço tem filtro de IA e mensalidade
Estamos diante de mais um episódio repulsivo na internet. Chamado de ONLYDown, esse fenômeno consiste em mulheres que usam filtros de inteligência artificial para simular traços da síndrome de Down e vender conteúdo sexual no OnlyFans.
Sim, é isso mesmo: fingir ter uma deficiência intelectual virou estratégia de marketing. Uma encenação repulsiva feita por mulheres que transformam o corpo, a identidade e a dignidade dos outros em mercadoria. Isso não é só doentio — é um retrato fiel do quanto a cultura contemporânea apodreceu por dentro.
O que está acontecendo?
O OnlyFans, plataforma que foi apresentada como “espaço de liberdade”, virou palco de fetiches patológicos e perversões disfarçadas de “trabalho”. Com o ONLYDown, ultrapassou-se mais uma barreira do inaceitável: simular uma deficiência para gerar conteúdo sexual — e vender.
Não é só um filtro. É uma farsa montada em cima da dor real de milhares de famílias. É usar uma condição genética como performance pornográfica, como se a deficiência fosse uma fantasia erótica qualquer. Isso é produzido, divulgado, monetizado — e consumido.
O crime por trás da encenação
A Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015) é clara: é crime ridicularizar, explorar ou usar, de forma ofensiva, a imagem de pessoas com deficiência. Isso inclui:
- Simular uma deficiência de forma degradante;
- Usar características físicas ou cognitivas como objeto de deboche ou fetiche;
- Obter lucro com a caricatura de uma condição real.
O que está acontecendo com o ONLYDown pode ser enquadrado legalmente como crime — e deve ser investigado. O nome disso é exploração e degradação comercializada.
OnlyFans: o fim da vergonha
Por anos, tentaram vender o OnlyFans como sinal de independência da mulher moderna. Hoje, a plataforma é o símbolo da decadência: mulheres que se vendem por r$39,90, que transformam a si mesmas em produto, e que competem para ver quem choca mais — porque é isso que dá retorno.
Agora, ao simular deficiência intelectual como fetiche, o jogo virou perversão escancarada. A mulher que antes dava vida e proteção, agora imita uma limitação mental para excitar um público doente. Isso não é força. É desespero. É a renúncia completa da dignidade por cliques.
A cultura doentia que chama perversão de conteúdo
Estamos vivendo uma era onde o nojento virou entretenimento. Onde o grotesco é premiado. Onde a vergonha foi enterrada. O algoritmo recompensa o absurdo. E o público aplaude.
O ONLYDown não é um caso isolado — é o retrato final de uma cultura inteira que perdeu o senso de limite. O que choca hoje é o que vira tendência amanhã.
De ser humano a paródia sexual
A mulher que poderia usar sua voz, sua inteligência e sua presença para algo digno escolheu virar uma caricatura digitalizada de uma deficiência. Não é arte, não é liberdade, não é expressão — é teatro de mau gosto para excitar doentes e lucrar com a vergonha alheia.
Não estamos falando de sensualidade. Estamos falando de imitação patológica de uma limitação real — como se a dor de milhares de famílias fosse figurino de vídeo pornô. Isso não é provocação. É perversão. É a mulher transformada em piada obscena. Por escolha própria.
Ou a sociedade reage, ou apodrece de vez
O ONLYDown precisa ser denunciado. Não é “fetiche”, não é “conteúdo adulto”, não é “expressão”. É zombaria. É pornografia baseada na deformação de uma condição real. É um tapa na cara de quem convive todos os dias com desafios reais, dignos e humanos — e nunca usou isso para ganhar dinheiro.
Se isso não te choca, então você já está anestesiado pelo lixo cultural.
Está na hora de lembrar o básico:
Nem tudo é arte.
Nem tudo é escolha.
Nem toda mulher representa liberdade.
E nem toda bizarrice deve ser aceita.
Porque se a sociedade normalizar isso, já perdeu qualquer noção de moralidade.