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Ele não era só um criminoso. Era um manipulador. E sabia exatamente onde se esconder: atrás de uma imagem cuidadosamente construída de bondade.
Allec Sander de Oliveira Ribeiro, 34 anos, auxiliar de sala em uma creche pública de Florianópolis, foi preso por produzir e armazenar pornografia infantil.
Mas o que a polícia descobriu vai muito além disso: ele abusava sexualmente de meninos de até seis anos dentro da escola.
“Brincava embaixo da cueca”: o abuso revelado por uma criança autista
Uma das mães contou que o filho, autista, passou a ter crises de choro e se recusar a ir à creche. Ao ser questionado, disse que o professor “brincava embaixo da cueca” e apertava seu órgão genital.
O menino era aluno de Allec havia quatro anos. A mãe, devastada, desabafou: “Descobrir que tem fotos das crianças… quantas fotos do meu filho não devem estar ali?”
Os sinais foram ignorados pela escola
O primeiro relato surgiu no início do ano, mas a direção da creche o considerou “vago” e não levou à frente.
Só após um segundo relato, com confirmação da própria escola de que havia fundamento, o primeiro boletim de ocorrência foi registrado. Depois disso, pelo menos outras cinco famílias procuraram a polícia.
Os abusos aconteciam quando as crianças iam ao banheiro, dormiam ou durante o horário de almoço da professora regente — momentos em que Allec ficava sozinho com os alunos.
Afastado do convívio com as crianças, mas mantido no prédio escolar
No dia 5 de junho, a Secretaria de Educação de Florianópolis afastou o servidor da sala de aula e o realocou ao almoxarifado.
No dia seguinte, foi instaurado processo administrativo disciplinar, com encaminhamento à Controladoria-Geral do Município.
Confissão: “Sempre tive obsessão por crianças”
Allec era concursado, formado há 15 anos e não tinha antecedentes criminais.
Segundo o delegado Rodrigo Maciel, ele confessou os crimes durante depoimento e disse que sua obsessão por crianças existe desde a infância. “Era tão difícil explicar que ele resolveu confessar tudo”, afirmou o delegado.
Mais de 6 mil arquivos de pornografia infantil
A Polícia Civil encontrou mais de 6 mil arquivos de pornografia infantil em sua casa. Parte do material foi produzida pelo próprio professor, com pelo menos seis crianças diferentes, dentro da própria escola.
Pelo menos três HDs seguem em análise. As imagens foram descritas como “extremamente comprometedoras”. A pena pelos crimes pode ultrapassar os 20 anos de prisão.
As famílias estão recebendo atendimento psicológico da Polícia Civil.
Imagem pública: o disfarce de empatia
Allec montou um perfil cuidadosamente empático: postava fanarts com personagens infantis, defendia causas sociais, fazia militância digital.
Dizia frases como:
- “Pessoas trans são incríveis e sempre válidas.”
- “Realmente amo meu trabalho.”
Publicava hashtags como #EleNão e exaltava candidatos da esquerda. Sabia que esse tipo de imagem o blindava contra qualquer suspeita.
Um alerta que não pode ser silenciado
Quantos Allecs estão por aí, protegidos por um discurso fofo, em ONGs, escolas e projetos sociais?
Quantas crianças ainda precisam ser abusadas até que se diga o que precisa ser dito?
Eles falam de empatia. Mas querem é acesso. Marcham com bandeiras, mas escondem gritos. Postam frases doces, mas vivem na podridão.
Porque sabem que, hoje, a militância virou salvo-conduto para monstros.
Basta.
Chega de proteger pedófilo com bandeirinha.
Chega de transformar monstruosidade em pauta identitária.
Chega de romantizar estuprador porque ele fala manso e posta arco-íris.
Esse canalha sabia onde se esconder. Sabia que ninguém teria coragem de denunciá-lo.
Nós temos…
E vamos dizer em voz alta, sem medo e sem censura:
Quem toca em criança, merece cadeia.
Quem passa pano, é cúmplice.
E quem se cala, consente.