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Juliana Paes e o preço de discordar: quando ser mulher não basta, é preciso obedecer ao movimento
Juliana Paes não disse que é contra mulheres. Não disse que é inferior aos homens. Não pediu submissão feminina, não elogiou nenhum macho abusivo, nem atacou ninguém.
Ela apenas disse:
“Existe uma linha do feminismo com a qual eu não concordo muito.”
E foi o suficiente para virar alvo de ataque público — inclusive da ONU Mulheres.
Sim. Em um país em que “empoderamento” virou slogan de shampoo, basta uma mulher dizer que pensa diferente da cartilha feminista para ser tratada como inimiga.
A frase, dada em entrevista à revista Veja, parecia uma piada inofensiva. Uma mulher bem-sucedida, mãe, linda, falando que valoriza a sua feminilidade e que prefere a complementaridade à rivalidade entre os sexos.
Mas o feminismo não aceita nuance. Só aceita obediência.
E Juliana ousou demais ao dizer que:
O feminismo, que jura lutar pela liberdade da mulher, mostra seu lado mais controlador: se você não repetir o discurso oficial, você é automaticamente traidora, alienada ou “desinformada”.
A ONU Mulheres entrou na briga. Isso mesmo: uma agência da ONU… contra uma mulher.
Após a repercussão, a ONU Mulheres Brasil publicou uma nota oficial lamentando as declarações da atriz.
Ou seja: Juliana não podia simplesmente discordar — ela precisava ser corrigida.
Eles não explicaram por que “igualdade” só vale para quem concorda com eles.
Nem como é “empoderador” constranger uma mulher por ter opinião própria.
Mas deixaram bem claro o recado: quem não repetir a cartilha, será publicamente repreendida.
Ela não pediu desculpas. Mas precisou se explicar.
Diante do ataque ideológico, Juliana publicou vídeos reafirmando que acredita na valorização da mulher — mas sem precisar se mutilar para isso.
Ela defendeu que as mulheres podem sim ocupar liderança, de salto, batom e sutiã.
A atitude dela deixou um alerta para quem ainda acha que o feminismo atual representa “todas”.
A lição de tudo isso? O feminismo não aceita mulher livre. Só aceita mulher militante.
Você pode ser mãe, atriz, empresária, líder, e ainda assim… será deslegitimada, humilhada e censurada se pensar diferente.
Juliana Paes aprendeu na pele: discordar do feminismo é mais grave do que ser misógina. Porque hoje o inimigo do feminismo não é o patriarcado. É a mulher que se recusa a ser moldada por ele.
E o que podemos fazer?
- Não deixar essas mulheres sozinhas:
Quando uma mulher corajosa apanha por falar a verdade, é nosso dever amplificar a voz dela, não se esconder com medo de cancelamento. - Denunciar a patrulha ideológica travestida de “direitos”:
A ONU Mulheres jamais emitiu nota em defesa de homens injustiçados. Mas se uma atriz não quiser queimar sutiã… eles aparecem para reeducar. - Ajudar outras a entenderem que feminismo não é sinônimo de liberdade. E que a verdadeira liberdade começa quando a gente pode dizer: “Eu não penso como vocês. E tudo bem.”
Você não precisa se desculpar por ser feminina, por amar os homens ou por pensar diferente. O problema não é você. O problema é quem só aceita mulher se for de coleira ideológica.