Falsa acusadora acha que um pedido de desculpa basta e diz que tem que seguir a vida

Bruna Miller Maciel, ex-esposa do atacante, do Brusque, Fernandinho, afirmou ter sido vítima de assédio e agressão domingo, 27, no Estádio Augusto Bauer, durante a segunda partida da semifinal do Campeonato Catarinense 2022. Bruna gravou vídeo nas redes sociais denunciando o ocorrido e lamentando não ter sido socorrida.

“Tentaram me agarrar, o cara tentou me agredir, falou um monte de coisa, agrediu a minha irmã. Eu falei com um policial, falei com um segurança e ninguém fez nada”, afirmou Bruna.

“Eles acham que só homem tem direito, eles acham que homem não é obrigado a respeitar mulher, e ai tudo pasa batido. Só depois que acontecer alguma coisa de fato que alguém vai falar alguma coisa. Isso não pode ser aceitado. Foi uma agressão, todo mundo viu”, continuou.

Após a apuração do ocorrido pelo clube, Bruna foi desmascarada pela câmeras de segurança do estádio em que ficava confirmado que Reginaldo, o homem por ela falsamente acusado, nada tinha feito. Tentamos contato com o clube para obter essas imagens, mas o clube não nos forneceu.

Ao ser desmascarada Bruna voltou a suas redes sociais, para desmentir o fato, alegando que fez o que fez para que as mulheres fossem mais respeitadas, segundo ela.

 

https://www.youtube.com/shorts/WZZnQNl4ufM

 

Apenas desculpa para ela é suficiente.

Bruna ainda fez uma live em suas redes sociais para contar o que realmente teria acontecido:

“Acusei ele de me agarrar, posso ter falado pelo momento ali. Peço desculpas. Se não foi intenção dele. Mas em momento algum ele me pediu desculpas. Em momento algum tentou me agarrar. E se ele tivesse me agarrado ta, nada teria sido feito”.

E ainda completou dizendo que não se importava com a opinião dos outros e nem com o julgamento, que precisava seguir a vida dela , não demonstrando arrependimento nenhum ao que fez a vida de um inocente.

 

https://youtube.com/shorts/u7ys_K_HQxk?feature=share

O advogado do acusado injustamente, nos contou que “a falsa acusação afetou o relacionamento conjugal do cliente e até duas duas filhas gêmeas de 8 anos, ao voltar para o almoço da escola, relataram que outras crianças queriam saber se o pai delas era um abusador e se estava preso”.

O fim do casamento.

Bruna, após todo o ocorrido ainda invadiu o hotel onde o Brusque se concentrava durante o jantar e promoveu uma confusão antes do embarque do clube para Itajaí, na noite de terça-feira (29). Ela ao local durante o jantar querendo falar com o marido, empurrou um dos garçons, e quase quebrou a porta de vidro do local. Sendo interceptada pelo técnico Waguinho, o qual ela supostamente ameaçou dizendo que “acabaria com a vida dele” caso Fernandinho fosse cortado do jogo desta quarta-feira, pelo duelo de ida da final do Catarinense, diante do Camboriú. A hipótese está sendo cogitada no clube em virtude do abalo emocional do jogador.

Nas redes sociais, Bruna chegou a assumir a invasão e diz que de fato proferiu ofensas ao treinador.

Na madrugada de quarta feira (30), Bruna anunciou em suas redes sociais o fim do casamento com o atacante do Brusque Fernandinho.

Que toda ação não fique impune!!!

Conseguimos falar com o Dr. Felipe Hort, advogado de Reginaldo Burigo, a vítima das mentiras de Bruna. Segue abaixo nossa entrevista com ele:

 

Qual a verdade dos fato e as as providências jurídicas serão tomadas contra Bruna?

Na manhã de segunda-feira, recebi a ligação da sobrinha do meu cliente, me perguntando se eu tinha tomado conhecimento da situação envolvendo o seu tio. Disse que sim e que, pelas informações trazidas pela mídia, a história trazida por Bruna não fechava. Eu sabia que algo de errado tinha ali.
Sou frequentador assíduo dos jogos do Brusque Futebol Clube, fui a todos os jogos do Brusque no Augusto Bauer esse ano, apenas naquele domingo não fui, era aniversário de minha esposa.
Por conhecer a realidade do estádio, saber exatamente onde os fatos narrados pela suposta vítima havia relatado, aliado a quantidade de pessoas presente na partida, era praticamente impossível a versão daquela mulher ser sustentada por muito tempo.

Após uma conversa de aproximadamente duas horas com o cliente, tracei com ele nossas estratégias.
Nossa primeira meta era dar a versão dele e manter contato com o maior número de pessoas que estava no estádio.
Havíamos conseguido fotos, vídeos e algumas testemunhas que afirmaram que nada havia ocorrido.
Nesse meio tempo, uma nota da Polícia Militar nos favorecia. Bruna além de acusar injustamente meu cliente, alegava negligência dos órgãos de segurança pública. Nossa cidade de Brusque é uma das mais seguras do Brasil, nos orgulhamos da nossa PM e do belo serviço que a segurança pública faz para combater a criminalidade.
Era o momento do Sr. Reginaldo falar.

Por ser Conselheiro da OAB local e líder comunitário, mantive contato com um dos mais inteligentes jornalistas da Cidade, na minha humilde opinião, Wilson Schmidt Júnior. Além de excelente profissional, atualmente presta assessoria em gestão de crises. Esse profissional me apresentou toda a impressa local e regional.
Encaminhei, então, uma NOTA OFICIAL! Sr. Reginaldo estava sendo ouvido. E para minha alegria, os comentários positivos nos motivava ainda mais continuar.
A máscara dela foi caindo nas postagens de Instagram, aquela senhora marcava nos Stories até Léo Dias, jornalista dos famosos. Mas um vídeo dela de uma massagem gratuita de uma clínica foi determinante para comprovar que ela era uma fraude. Certamente a pressão foi enorme.
Já na nota, informamos que as medidas judiciais já estavam sendo tomadas.
Bruna, talvez arrependida buscava agora mudar sua versão: não tinha mais sido assediada, não teria sido agarrada, sequer tinha certeza do envolvimento do meu cliente naquele evento.
Meu celular não parava de tocar.
Precisei limpar toda a minha agenda de atendimentos e focar 100% nesse caso.
Seria agora o momento de fazer o Sr. Reginaldo ser ouvido. Até então ele não tinha aparecido nem falado: gravamos um vídeo de 5 minutos.
A verdade havia sido restabelecida.

Bruna chegou a denunciar na delegacia ou só ficou nas redes sociais?

Nesse meio tempo todos os dias minha equipe mantinham contato com a Delegacia. Estávamos esperando algum boletim de ocorrência em que Bruna se manifestasse. Queríamos saber o que ela alegaria para posteriormente nos defender ou contra-atacar.
Até o presente momento, Bruna não registrou nenhum queixa contra meu cliente.
Temos todas as provas, prints de conversas, reportagens, fotos, vídeos, testemunhas para dar andamento a duas linhas de frente: ação indenizatória por danos morais e queixa-crime por crimes contra honra.

Como essa falsa acusação afetou seu cliente?

Meu cliente não usa as redes sociais com muita frequência. É comerciante e suas conversas com amigos e clientes o ocorre majoritariamente pelo WhatsApp.
Ao chegar do estádio no domingo, meu cliente dormiu cedo para acordar no dia seguinte para uma longa rotina de trabalho. Por volta das 6h da manhã ao ligar o celular, centenas de mensagens de conhecidos perguntando se ele estaria preso, o porquê havia feito aquilo com a moça.
A falsa acusação afetou o relacionamento conjugal do cliente e até duas duas filhas gêmeas de 8 anos, ao voltar para o almoço da escola, relataram que outras crianças queriam saber se o pai delas era um abusador e se estava preso.
Como disse certa vez uma professora minha, um saco cheio de penas, jogado do alto de um prédio não é possível recolher todas. As penas se espalham rapidamente.
Assim como a leveza e rapidez das penas das aves, são as falsas acusações. Se propagam muito rápido, quando desmentidas, não podem ser recolhidas na mesma proporção.
Mesmo tendo a maior parte da opinião pública, os danos sofridos pelo cliente já mais serão esquecidos, tanto pelo cliente como toda sua família.

Com que frequência você e seu escritório atuam na defesa de homens que são falsamente acusados ?

Primeiramente, nosso escritório não atua em defesa exclusiva de homens falsamente acusados. De formação humanista, defendo a Lei e o Direito como formas mais adequadas de alcançar a Justiça. Hoje sou responsável por gerir meu escritório de advocacia onde atuamos em inúmeras áreas do Direito.
Antes de iniciar minha carreira na advocacia, isso em 2014, trabalhei por quatro anos na Delegacia de Polícia da Comarca de Brusque, passando por inúmeros setores, desde o registro das ocorrências até ao auxílio dos inquéritos policiais. Isso me trouxe bagagem necessária para entender como é o perfil da vítima. Não que todas sejam iguais, mas consigo agora na advocacia separar se existem, num caso concreto, elementos de crime e quando não há indicativos suficientes para sua concretização.
O bom trabalho e a boa análise do caso pelo advogado são determinantes para o sucesso de qualquer processo.

Na sua opinião como essas falsas acusações afetam as verdadeiras vítimas e como essa prática vem afetando o judiciário?

As falsas acusações devem ser combatidas e punidas. Isto porque, ser vítima de um crime é algo sensível, causa comoção e constrangimento a quem denuncia. É preciso ter coragem para denunciar um crime. Quando alguém profere falsas acusações desmotiva as verdadeiras vítimas a buscarem a proteção do Estado.
Eu tenho pra mim que a Justiça em algum momento será alcançada, a verdade em algum momento aparecerá. O papel do advogado no combate das injustiças é atuar com rapidez para que a verdade venha a tona o mais rápido possível.

 

 

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