Em março de 2025, a brasileira Ilma Leandro de Oliveira, 53 anos, foi presa em Falmouth, Massachusetts (EUA), acusada de sete crimes sexuais contra uma criança. Os crimes incluem estupro de vulnerável, incesto, agressão física, atentado ao pudor, exposição indecente e negligência. Segundo as autoridades americanas, a vítima tem menos de 14 anos e faz parte parte da própria família de Ilma.
Ilma já havia sido deportada dos Estados Unidos em 2007 por entrada ilegal. Voltou clandestinamente, viveu no país por anos e, mesmo com as novas acusações, foi liberada mediante fiança de 5 mil dólares e monitoramento por tornozeleira eletrônica. Dois dias depois, fugiu.
Foi recapturada e permanece presa no Centro de Detenção Donald W. Wyatt, aguardando julgamento tanto pelos crimes sexuais quanto pela reentrada ilegal.
O caso foi noticiado por veículos como O Globo e Folha de S.Paulo, mas não teve repercussão pública. Nenhuma campanha. Nenhuma especialista convocada para analisar o perfil da agressora. Nenhuma comoção. Publica-se discretamente, comenta-se por alto, e finge-se que acabou.
Nesse jogo, quem desaparece da história não é a criminosa. É a criança.