Analisamos o caso da adolescente que acusa 8 jovens de estupro coletivo em Jaboatão dos Guararapes

Em abril de 2021, uma adolescente, de 16 anos, denunciou 8 jovens por um suposto estupro coletivo em Jaboatão dos Guararapes. Chamaremos a adolescente de Letícia, por ser menor e para manter a identidade dos envolvidos, também menores, em sigilo. Ela compartilhou, em seu perfil do instagram, que ela, uma amiga e o namorado estavam indo para a beira da praia quando encontraram um rapaz com quem teria se relacionado algumas vezes. De acordo com a adolescente, o jovem teria perguntado se ela queria ficar com o seu amigo e ela teria negado. Em seguida, o rapaz teria questionado se a adolescente ficaria com ele novamente, a garota respondeu que sim. Ela afirmou que o jovem a chamou para ir a uma área sem iluminação da praia para terem mais privacidade.

 

 

“Quando eu cheguei, estava ele, o amigo e mais seis homens e ele perguntou: ‘tu aguenta isso tudinho?’ Eu disse que não. Em seguida ele me mandou ficar de quatro e não tinha como correr porque eram oito pessoas”, – relatou no vídeo.

 

“Tentaram até fazer sexo anal comigo e eu só fazia chorar. Aí, eles não conseguiram terminar”, afirmou Letícia. No dia seguinte ao suposto estupro, ela e a mãe foram à delegacia registrar a denúncia. A adolescente relatou que sofreu diversos tipos de violência física, como tapas, puxões de cabelo e arranhões. E para provar, a adolescente publicou imagens das supostas agressões. Em uma das fotos, era possível ver arranhões e marcas de pancadas na barriga.

 

 

REPERCUSSÃO

O caso acabou ganhando repercussão nacional, por causa do teor das denúncias e pelo apelo emocional empenhado no vídeo divulgado no instagram pela adolescente relatando o suposto estupro coletivo, uma campanha por “justiça” foi movida por diversas atrizes globais e influencers, entre elas a apresentadora e atriz Maisa, que disse ter ficado “completamente horrorizada“. Entretanto, outras versões começaram a aparecer na internet de pessoas próximas da adolescente e diversos seguidores pediram que nós investigássemos o caso.

 

OS FATOS

 

Leticia estava com os amigos, quando, segundo ela, foi chamada por um menino para ficar com ele.

 

 

Ela conta que saiu com o garoto e quando chegou na praia, os outros estamos a esperando, momento em que foi “puxada” para a areia. Entretanto, em um vídeo gravado por um dos garotos podemos ver os jovens caminhando juntos normalmente até o local onde aconteceria 0 ato e extrai-se o seguinte diálogo:

• “Contanto que não divulguem”
• “Que a gente ta transando”
• “qual é teu signo?”
• “Tu é safado igual a mim”
• “sigilo tu é touro né?”
• “é peixes? pior ainda…”

 

 

Além disso, começou a circular na cidade e nas redes sociais, um vídeo que mostra o momento do ato libidinoso entre Letícia e os jovens. Segundo informações repassadas a nós, ela pode ter ficado com medo de que a mãe visse o vídeo e por isso teria supostamente inventado tudo para se safar de uma bronca.

 

 

 

Em conversa com um amigo sobre o caso, ela diz que os exames provariam a palavra dela, entretanto ele a questiona: “Exames de lesões? Tu teve uma briga antes no blue”. Ao ser perguntada se ela teria visto as câmeras, as quais não corroboram com as falas dela, ela responde: “as câmeras n importam Lukas oq importa é que eu só fui uma vítima”.

 

O laudo realmente indica lesões conforme a foto que ela apresentou em suas redes sociais, mas o fato dela ter tido uma briga física, com diversas pessoas relatando isso, foi completamente ignorado pela justiça. Em outro print anexado ao processo, uma colega também confirma que Leticia teria voltado roxa para casa.

 

 

Outra situação que causa muita estranheza, é que Letícia propôs uma “aliança” com um perfil de fofoca, que estava divulgando vídeos que conflitavam com o depoimento dela.

 

 

Vale salientar, que após o ato libidinoso, os acusados levaram Letícia até em casa e em todo o trajeto ela se mantem junto com eles normalmente, sem apresentar qualquer resistência. Inclusive, em um dos prints acima, um colega de Letícia fica completamente chocado pelo fato dela ter pedido aos supostos estupradores que a levassem em casa, já que uma vítima de estupro, ainda mais nas condições narradas por Letícia, jamais teria coragem de ser acompanhada por seus agressores até em casa. Segundo Letícia, as câmeras não importam, somente a palavra dela importa.

 

 

A despeito do laudo pericial apontar que a adolescente apresentava equimoses violáceas e avermelhadas irregulares, é preciso ter em mente que quando a relação sexual envolve diversos parceiros (sexo coletivo), mesmo que seja consentida, é capaz de produzir as mesmas lesões descritas no laudo devido a fricção vaginal continua e ininterrupta, ainda mais sem o uso de lubrificantes. Assim, por si só, o laudo não é indicativo de relação sexual forçada.

 

Ademais o juiz fundamentou em sua decisão que em consequência do suposto estupro coletivo, Letícia “precisou de tratamento psiquiátrico e inclusive foi internada em clínica especializada”, ignorando completamente o fato de Letícia já apresentar problemas psicológicos muito antes do suposto estupro coletivo. Letícia já passava por acompanhamento psicológico desde janeiro deste ano por tentativa de suicídio. Logo, não há causalidade entre a suposta violação sexual e o transtorno psíquico, pois ele é pré-existente.

 

Vale lembrar aos operadores do Direito, que estamos lidando com a vida de 8 jovens e os fatos precisam ser analisados de forma RESPONSÁVEL. A marca de uma acusação dessa na vida desses jovens é irreparável, e é completamente irresponsável basear uma decisão de internação provisória e medidas sócio educativas valorando “em especial do depoimento da vítima”, ignorando todas as bandeiras vermelhas que esse caso apresenta. As oitivas testemunhais mostraram que ela era impulsiva e possuía problemas psicológicos. Fora todas as imagens que mostram ela completamente normal junto aos jovens, antes e depois do ocorrido.

 

OUTROS INCIDENTES

 

Recebemos com exclusividade, um áudio de um jovem que precisou se mudar do prédio de Letícia, por causa de supostas falsas acusações, ouça: