Amanda Audi, ex-jornalista do The Intercept, comemorou em seu twitter o arquivamento de um processo criminal que corria contra ela por calúnia, difamação e injúria, com pedido de dano moral, por ter exposto em seu twitter (sem provas) que supostamente teria sido estuprada por Alexandre Andrada, professor universitário e ex-colunista do jornal em que Audi trabalhava.

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A denúncia de Amanda foi arquivada, após ficar evidente na apuração do inquérito que na verdade ambos mantinham uma relação amorosa extraconjugal. Segundo o Promotor de Justiça Fábio Barros, responsável por pedir o arquivamento do inquérito por ausência de provas e dolo:

Depreende-se que Alexandre e Amanda já tiveram em algum momento de suas vidas um sincero envolvimento afetivo mútuo, que se esvaiu por vicissitudes da vida dos dois. Um encontro fortuito entre Alexandre e Amanda, depois de algum tempo sem se verem, pode ter causado nele ou nela alguma esperança de retomada do relacionamento, ainda que casual e efêmera. Tanto os flertes de Alexandre quanto o fato de Amanda só ter sido contundente em sua negativa quando se sentiu ofendida demonstram não que houve crime – com a certeza necessária a sustentar uma ação penal e eventual condenação, repise-se – mas apenas duas pessoas confusas de suas intenções e sentimentos, consubstanciados em conversas anteriores e posteriores ao fato.

Audi aproveitou o hype do caso Mariana Ferrer e a Hashtag Estupro Culposo para tentar punir Andrada com a ajuda do Tribunal da Internet, já que na justiça não obteve êxito. Em uma thread no twitter, sem apresentar provas, Audi expôs o professor sem fazer menção sobre sua relação extraconjugal com ele.

A justiça odeia mulheres […] Ele continuou tendo uma vida normal. Apesar de perder o emprego no Intercept, não soube de mais nenhuma consequência que tenha sofrido […] Ver o absurdo do caso de Mari Ferrer me motivou a denunciar o meu estuprador. Se pelos meios tradicionais nada aconteceu (até agora), pelo menos que as pessoas saibam quem é ele.

Com sua influência no mundo jornalístico, não demorou muito para que Amanda ganhasse uma matéria na folha expondo o caso e como de costume nesse tipo de acusação sem provas, colocando em dúvidas a investigação policial sem qualquer indício de um possível favorecimento. Entretanto, tivemos acesso exclusivo do processo e ano passado fizemos um post expondo tudo o que descobrimos.

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Relembre o caso:

Síntese do depoimento de Amanda Audi:

Amanda Audi prestou 06/10/2019 depoimento, onde contou que não tinha um relacionamento afetivo com Andrada, mas que já haviam se relacionado em algumas ocasiões e que em sua casa no dia 29/09/2019, após sairem da casa de um amigo, Andrada teria se debruçado sobre seu corpo e tentado beijá-la, tendo ela demorado um pouco para dizer não. Segundo ela, ele ignorou sua negativa e se despiu, onde ela permaneceu inerte, sem reação. Após isso, ele teria começado a despi-la e levou a mão dela em seu órgão genital, apesar de ela estar dizendo não. Ela alega que ele foi escalando até praticar sexo oral nela e ele demorou um pouco a sair da situação, pois pareceu muito confusa, que ela não esperava aquela atitude dele, por terem sido próximos. Nesse ponto, ela conta que conseguiu se desvencilhar e falou em tom alto e incisivo para que ele parasse, momento em que ela alega que ele se levantou assustado, se vestiu e saiu do apartamento, batendo a porta.

 

Síntese do depoimento de Alexandre Andrada:

 

Em depoimento, Alexandre Andrada revelou que era casado quando começou a ter um caso com Amanda Audi, em março de 19 e que durou até final de julho e início de agosto de 19. Segundo ele, ela sabia de seu casamento, mas ele resolveu se afastar de Amanda, para salvar seu casamento.

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Alexandre Andrada, em depoimento a policia no dia 26/11/2019, contou que no dia dos fatos, 29/09/2019, foi convidado para um encontro com amigos em comum com Amanda Audi e que ela estava no local. Contou que fez contato fisico na casa do amigo, tentando demonstrar interesse e que na saída do local, Audi teria o convidado para conhecer seu aparamento, que ficava no mesmo prédio e ele aceitou. Chegando no apartamento, eles teriam começado a se beijar e os toques foram evoluindo até que se deitaram no sofa, tendo ele tirado sua roupa e a roupa de Amanda, não tendo ela oferecido resistência. Nesse ponto, ela teria perguntado a ele o motivo de seu sumiço e ele a teria respondido que teria sido por causa da esposa e durante o diálogo teria falado que ela não teria critério, pois o casamento de Andrada não era empecilho para uma relação extraconjugal. Por esse motivo, ele contou que ela se ofendeu com a frase “você não tem critério” e o empurrou, momento em que saiu do apartamento, negou que tenha feito o sexo oral ou qualquer ato de violência ou grave ameaça.

Amanda Audi expôs seu caso na internet dois dias após ter sido cancelada na internet por, segundo internautas, ter cometido atos racistas e elitistas contra um historiador negro.

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Amanda Audi chegou a ter sua conta bloqueada por falta de pagamento de sucumbência e pediu Vakinha para seus seguidores, apesar de continuar mantendo seu estilo de vida com viagem ao nordeste e restaurantes caros.

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