A “influenciadora de conteúdo adulto” Martina Oliveira, conhecida como “Beiçola do Privacy”, revelou em entrevista que o ex a trocou por uma criadora de conteúdo da igreja. As anfitriãs riram e o chamaram de varão. Mas a verdade por trás do episódio diz muito sobre o que homens realmente procuram — e sobre por que o marketing sensual já não segura mais ninguém.

“Ele me trocou por uma menina da igreja”

Martina ficou em choque porque foi trocada por uma menina da igreja. Disse, com todas as letras, que o ex estava ficando com ela — uma criadora de conteúdo adulto — e de repente começou a namorar uma que posta versículo.

“Nada a ver uma coisa com a outra”, disse ela.

E realmente não tem nada a ver. Porque uma oferece desejo, a outra oferece direção. Uma atrai com o corpo, a outra com propósito. Uma vende nude, a outra compartilha fé. E isso faz toda a diferença.

Desejo não é escolha

O que Martina não entendeu — ou fingiu não entender — é que exposição não é afeto, e que ser desejada não é o mesmo que ser escolhida. Ela achou que podia ser a exceção, que bastava faturar alto, aparecer bastante e fazer barulho para ser amada. Mas amor não se compra com hype. Nem com engajamento, nem com outdoor na cidade inteira perguntando “quer me ver pelada?”. O cara virou “varão” e ela virou meme. E a explicação está toda aí. Ele não virou santo do nada. Ele só acordou. Parou de procurar descanso no meio do barulho. Parou de fingir que conseguia respeitar alguém que faz da própria nudez uma marca pessoal.

Influência não é confiabilidade

Porque é fácil seguir uma mulher assim. Difícil é confiar nela. Martina é consumida, não confiada. Acessada, mas não guardada. Popular, mas não escolhida. E isso não tem a ver com puritanismo — tem a ver com lógica. Quando a vida exige paz, ninguém vai buscar no meio do palco. E é exatamente por isso que ela foi trocada. O desejo passa. O valor fica. E quando ele decidiu por quem ficaria, não escolheu a que vendeu o corpo. Escolheu a que resguardou o dela.

Quando o palco perde para o lar

Martina não perdeu um homem. Perdeu o espelho. Porque, no fim, o que realmente dói não é a rejeição. É a confirmação de que toda aquela autoconfiança sexual não segura ninguém que quer construir. Ela virou outdoor. A outra virou lar. E o mundo pode até continuar aplaudindo a nudez — mas são as vestidas que estão sendo levadas a sério.

 

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