- Ideologia de Gênero: morte silenciosa - julho 15, 2023
- Assédio: até quando não é não? - fevereiro 19, 2023
- Transmaxxing: E se você odiasse tanto as mulheres que decidisse se tornar uma? - janeiro 11, 2023
“A inteligência humana ela está em crise por causa da atividade incessante desse pessoal que quer remodelar o mundo à sua imagem e semelhança.” – Olavo de Carvalho
A ideologia de gênero refere-se a uma crença de que os papéis de gênero são socialmente construídos e podem ser modificados ou escolhidos de forma individual. Ela contesta a noção de que as características e comportamentos associados a homens e mulheres são inerentes ou determinados biologicamente. Em vez disso, enfatiza que o gênero é uma construção social, influenciada por normas, expectativas e estereótipos culturais.
Os defensores da ideologia de gênero argumentam que a sociedade impõe padrões rígidos de comportamento com base no gênero, o que pode levar à discriminação, desigualdade e marginalização de certos grupos.
Caso irmãos Reimer
Em 1965, na cidade de Winnipeg, nos Estados Unidos, Janet e John Reimer por indicação médica, levaram os filhos gêmeos Brian e Bruce de oito meses, para uma circuncisão por conta da fimose. Num episódio que nunca foi totalmente esclarecido, foi usada uma agulha de eletrocauterização ao invés de um bisturi para retirar o prepúcio de Brian, procedimento que destruiu completamente seu pênis.
Dias depois, os pais de Brian e Bruce viram, por acaso, na televisão uma entrevista com o psicólogo Dr. John Money, da Jonhs Hopkins University de Baltimore, onde ele afirmava que bebês nasciam “neutros” e teriam sua identidade definida como masculina ou feminina (identidade de gênero) exclusivamente em função da maneira pela qual seriam criados — e que não era a biologia que determinava isso.
Eles acharam ali, a solução para resolver o problema de Bruce que havia sido mutilado, então Janet escreveu para Money e algumas semanas depois ela o levou para os Estados Unidos.
Para ele seria uma cobaia perfeita, pois finalmente poderia provar que a biologia não define a sexualidade de ninguém.
Em 1975, as crianças tinham 9 anos, e Money publicou um artigo detalhando suas observações. A experiência, segundo ele, foi um sucesso total.
Na verdade, Brenda parecia uma “menina moleque” e era frequentemente a figura dominante num grupo de meninas. Além de apresentar “tendências lésbicas” — o que, na verdade, era a masculinidade de Bruce aflorando — era a biologia funcionando com perfeição.
Os gêmeos foram forçados a praticar atos sexuais que Money fundamentava como parte do experimento. Na época em que Brenda chegou à puberdade, aos 13 anos, ela sentia impulsos suicidas. “Eu podia ver que Brenda não era feliz como menina”, lembrou Janet. Ela era muito rebelde. Ela era muito masculina e eu não conseguia convencê-la a fazer nada feminino. Brenda quase não tinha amigos enquanto crescia. Todos a ridicularizavam, a chamavam de mulher das cavernas. Ela era uma garota muito solitária.”
Vendo a situação da filha, Janet encerrou as consultas com Money e contou a verdade a ela. Semanas depois, Brenda escolheu se transformar em David. Ele passou por uma cirurgia de reconstrução do pênis e até se casou. Ele não podia ter filhos, mas adorou ser padrasto dos três filhos de sua esposa.
Quando passou dos 30 anos, David entrou em depressão. Ele perdeu o emprego e se separou da esposa.Na primavera de 2002 seu irmão morreu por uma ‘overdose’ de drogas. Dois anos depois, no dia 4 de maio de 2004, quando David estava com 38 anos, os pais, Janet e Ron Reimer, receberam uma visita da polícia que os informou que seu filho cometera suicídio.
O caso dos irmãos Reimer nos mostra que é impossível viver como alguém do sexo oposto sem adquirir doenças psicológicas e propensão ao suicídio.
Está havendo um contágio social sobre a ideologia de gênero onde crianças e jovens são influenciados a acreditar que nasceram no corpo errado — e acabam por optar por tratamentos hormonais e cirurgia de mudança de sexo, muitas vezes no intuito de prevenir doenças psicológicas e o suicídio.
No entanto, o que para eles deveriam ser uma “solução” acaba por se tornar um problema maior. Há uma verdadeira mutilação corporal de jovens que mais para frente se arrependem e entram num ciclo de ansiedade e depressão, até chegar ao ponto de suicidarem-se. Sabemos que isso é pouco divulgado, possivelmente no intuito de manter essa ideologia imaculada e como uma saída para quem tem disforia de gênero.
Foi divulgado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) um estudo que aponta que, aproximadamente 40% de transexuais já tentaram o suícido. A Associação Americana de Psiquiatria, diz que 41% dos adolescentes transgêneros tentaram suícidio comparado a 14% de adolescentes em geral.
O levantamento feito pelo Instituto Williams, da Universidade da Califórnia, traz resultados muito parecidos. Mas uma análise dos dados tende a enfraquecer a tese de que o preconceito e a falta de aceitação social são o fator determinante na epidemia de suicídios entre pessoas transexuais. Por exemplo: as tentativas de suicídio foram maiores entre os transexuais que se assumiram para amigos LGBT do que para os que não se assumiram. Embora o estudo aponte que o apoio pela família e amigos ajuda a reduzir os índices de suicídio, as taxas continuam muito elevadas mesmo nesses casos: 37% dos transexuais que relataram ter o apoio da família já tentaram suicídio e quase 80% deles já tiveram pensamentos suicidas. Dentre os que fazem ativismo político, as tentativas de suicídio também são mais frequentes.
Um homem que fez a transição para se tornar uma mulher quando tinha apenas 19 anos revelou sua dor e desgosto após a decisão que ‘destruiu’ sua vida. Daniel Black, que agora tem 23 anos, diz que ‘sente falta de seus órgãos genitais todos os dias’ após tomar a decisão drástica de fazer uma cirurgia transgênero antes mesmo de completar 20 anos. O dono do salão faz parte de um número crescente de pessoas que decidiram fazer a destransição após uma cirurgia que mudou sua vida ou medicamentos hormonais.
À esquerda, Daniel de 16 anos, antes de sua transição e à direita, Daniel de 22 anos, como mulher
“Foi um erro. Como eu volto a ser a Debbie que eu era?”
Debbie nasceu menina e viveu a maior parte de sua vida dessa maneira. Mas quase duas décadas atrás, aos 44 anos, ela procurou ajuda para fazer a transição de uma mulher para um homem.
Debbie passou por uma transição cirúrgica completa, que incluiu a realização de uma cirurgia em que um pênis foi construído a partir da pele do antebraço.
Uma adolescente de 17 anos que se identifica como ex-transexual contou sua experiência de vida e fez um apelo durante audiência no Parlamento da Flórida, nos Estados Unidos, na última sexta-feira (8). Nascida com sexo biológico feminino, Chloe Cole, realizou a transição hormonal aos 13 anos visando se tornar homem e removeu os seios aos 15. Hoje com 17 anos, a jovem conta ter se arrependido e defende que crianças e adolescentes ainda não possuem maturidade suficiente para tomar decisões irreversíveis sobre seus corpos.
À esquerda, Chloe Cole após a transição sexual; à direita, Chloe atualmente, de volta ao gênero feminino Fotos: Reprodução / Youtube / Fox News
Estes são apenas alguns casos de pessoas que se arrependeram de fazer a transição de gênero.
O mundo está presenciando a “morte” das pessoas em nome de uma ideologia que diz lutar para que pessoas se aceitem como são, mas, que são levadas a mutilar seus corpos para serem aceitas. A sexualidade não é uma construção social, pois biologicamente nascemos macho ou fêmea — homem ou mulher. E a tentativa de “desconstruir” a natureza de ambos, acarreta traumas psicológicos e físicos muitas vezes irreversíveis.