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Afinal, será possível que os sexos apresentem diferentes atitudes impulsionadas somente por seus instintos naturais?
A resposta empurrada pra nós pelos progressistas seria “não”, mas trabalhamos com a ciência e não com o senso comum.
Citar diferenças físicas entre os sexos acaba sendo repulsivo hoje em dia, mas ainda assim, estas citações são necessárias e incontestáveis. Mas é tolice acreditar que a estrutura óssea e força sejam as únicas diferenças existentes entre homens e mulheres.
Ao observarmos o comportamento humano, vemos a clara distinção entre papeis femininos e masculinos na sociedade. Estes comportamentos são desenvolvidos de acordo com a necessidade de adaptação que sofremos no decorrer da evolução. Um argumento comum utilizado para defender a existência das diferenças sociais exercidas pelos sexos é “a pressão social”, na qual, jornais, revistas, programas, a sociedade machista e patriarcal, entre outros absurdos citam como os sexos devem se comportar. Esta argumentação é chula. Logo que mesmo com a educação pública e mista (como a feminista Mary Wollstonecraft sonhava) as atitudes entre homens e mulheres não se equipararam. Os interesses em diferentes áreas de trabalho só esclarecem a diferença comportamental onde atualmente no Brasil 84% dos cargos de enfermagem são constituídos por mulheres e 73% dos de engenharia por homens.
É possível provar as diferenças inatas? Elas não são apenas formadas pela sociedade?
Para nos ajudar a compreender se estas diferenças são referentes aos sexos e não somente pela pressão social o psicólogo Richard A. Lippa montou um estudo que atingiu 53 países diferentes, onde mais de 200.000 pessoas participaram. A pesquisa foi desenvolvida em forma de questionário, onde foi perguntado aos participantes algo semelhante à “qual seu emprego dos sonhos?”, as mulheres majoritariamente queriam trabalhar com pessoas e os homens com coisas. É incomum ver a mesma resposta em TODOS os países, logo que existem absurdas diferenças culturais.
Para desvincular mais ainda a sociedade dos comportamentos, vou apresentar o estudo do psiquiatra Trond H. Diseth. Este pesquisador realizou o estudo com crianças apresentando cerca de 9 meses de idade (ou seja, com pouquíssima interferência social). Ele dispôs sobre um local 4 brinquedos femininos, 4 brinquedos masculinos e 2 brinquedos neutros. Sem muitas surpresas, as meninas passavam mais tempo com os brinquedos femininos e os meninos com os masculinos.
Mas pesquisas como a de Trond H. Diseth pode não ser argumento suficiente para os esquerdistas que insistirão na tecla de “opressão e interferência social”, mas felizmente existe um pesquisador que se aprofundou mais no assunto e decidiu fazer testes com crianças recém-nascidas. Simon Baron-Cohen, ele conclui-o que os meninos passavam mais tempo olhando para maquinas e as meninas para brinquedos que se assemelhavam a faces ou focavam em rostos humanos. Ele levou o teste mais a fundo e tentou entender o motivo. Ele descobriu que as meninas que passavam mais tempo olhando para maquinas, tiveram um grande nível de testosterona em sua formação no ventre. Ou seja, as atitudes masculinas estão diretamente ligadas a testosterona.
Não quero afirmar neste artigo que existam somente diferenças inatas. Mas que apesar da sociedade ser um fator importante, não é um fator determinante.
Existe vantagem em ser do sexo feminino?
É natural que homens e mulheres apresentem ações e comportamentos diferentes, e até mesmo que as atitudes sejam pesadas socialmente de forma desigual. A delicadeza feminina é vista como “fraqueza” pelas feministas, mas é somente mais um comportamento natural do sexo, afinal fraqueza e fragilidade não são a mesma coisa. Quanto mais a sociedade finge evoluir, mais as diferenças que a fazem existir tendem a ser podadas. Insistir na imposição de empoderamento forçado não é natural, forçar uma macheza nas mulheres é ir contra o que a torna mulher.
A mulher naturalmente cativa os homens ao seguir sua natureza. O livro Lady Killers escrito pela feminista Tori Telfer tentou mostrar como os homens assassinos em serie são mais lembrados do que as assassinas, mesmo muitas assassinas sendo mais cruéis. A autora tenta a todo momento mostrar que estas mulheres cruéis são menos lembradas por conta do machismo. A realidade é que sim, a sociedade tem dificuldade em admitir a crueldade feminina, mas isto não é uma desvantagem. No mesmo livro temos o contato com a história de Anna Marie Hahn que quase foi poupada da pena de morte pois o Juiz teve o sentimento de dó, pois como ele mesmo disse “era a primeira mulher a receber a sentença”, eu garanto que este juiz não teve dó de outros homens que assassinaram suas companheiras a sangue frio.
Qual a vantagem das diferenças inatas?
As diferenças inatas são como engrenagens que fazem a sociedade funcionar. Um exemplo foi em nosso próprio país, Brasil, antes da chegada dos portugueses os indígenas que aqui viviam apresentavam uma separação bem clara: homens caçavam e mulheres cuidavam da plantação e filhos. Eles eram sexistas? Não, somente seguiam um esquema social funcional. A caça é perigosa, logo o homem que não pode gestar um filho vai se arriscar (instinto natural de sobrevivência), a mulher que se torna mais frágil na gestação e é mais importante na geração da prole, deve ser mantida em segurança. Mulheres como mais sociáveis, ensinam e educam seus filhos, e assim por diante.
Mas então mulheres não podem gostar de atividades masculinas?
Mas é claro que podem, isso não à torna menos mulher. O problema é lutar contra a natureza e empurrar um estilo de vida diferente visando somente comprovar uma falácia ideológica. Seguir seus instintos e fazer o que te faz bem sem precisar criar um personagem fictício é o objetivo.